Globo e SBT seguem na disputa pela aquisição dos direitos de transmissão da principal competição da América do Sul, aceitando as últimas exigências da Conmebol para vender o pacote de jogos entre os anos de 2023 a 2026.
A questão principal da disputa é sobre o retorno dos patrocinados da competição. Quando a Rede Globo detinha a transmissão da Libertadores entre 1993 a 2020, ela omitia os patrocinadores do torneio, dando preferência aos seus parceiros.
Porém, nas duas últimas edições, com o SBT estampando as principais marcas da entidade sul-americana, a Conmebol privilegiou a TV de Silvio Santos, já que a concorrência se dá de maneira livre e uma proposta financeiramente maior não garante os direitos.
O interesse das duas emissoras se passa principalmente pelo potencial da audiência das duas principais competições da América do Sul e do sucesso recente dos brasileiros internacionalmente. Estarão em jogo 23 jogos por ano da Libertadores e 13 da Copa Sul-Americana, além da Recopa que reúne os dois campeões.
Já nas plataformas pagas, brigam Disney, Amazon e Paramount, por dois pacotes da Libertadores, mas nesse caso o grupo Disney, que é dono dos canais ESPN, já tem um certo favoritismo, embora da mesma forma ainda não esteja definido. A SporTV, que pertence à Globo, está fora da disputa nas plataformas pagas, ou seja, ficará sem o evento até 2026.
A Confederação Sul-Americana de Futebol considera essa venda de direitos a mais importante da história da Conmebol e as propostas das emissoras cumpriram as expectativas, oferecendo altas quantidades, sendo que a Globo e o SBT chegaram a até apostar tudo para segurar a chance de transmitir as competições.
