A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) informou nesta quarta-feira (12) que o caso de mpox inicialmente associado ao município de Parintins não é novo. O paciente em questão já havia sido diagnosticado em Manaus no mês de maio e, segundo o órgão, está fora do período de transmissão da doença.
Com isso, o Amazonas continua com 38 casos confirmados de mpox em 2025, todos registrados em residentes da capital. Na última semana, o estado não registrou novos casos da infecção.
De acordo com a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, o monitoramento segue sendo feito em conjunto com as secretarias municipais de saúde. “O caso recentemente divulgado em Parintins refere-se a um paciente já diagnosticado na capital pelo Laboratório Central de Saúde Pública, em maio. A Vigilância em Saúde do município investigou os contatos diretos do paciente e não identificou casos secundários”, afirmou.
A FVS-RCP reforça que os dados são tratados com sigilo e que a investigação epidemiológica é contínua, tanto para casos suspeitos quanto confirmados.
Segundo o boletim da fundação, os 38 casos de mpox em 2025 foram distribuídos da seguinte forma: 13 em janeiro, 3 em fevereiro, 6 em março, 13 em abril e 3 em maio.
A atualização semanal sobre a situação da doença no estado é publicada às quartas-feiras e pode ser acessada pelo site da FVS-RCP: www.fvs.am.gov.br.
O que é a mpox?
A mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, é uma doença viral que pode causar lesões na pele, febre e inchaço dos gânglios linfáticos. A transmissão ocorre pelo contato direto com feridas, fluidos corporais, gotículas respiratórias ou objetos contaminados.
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