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Professor de catequese que estuprava crianças está foragido; as vítimas são familiares do suspeito

Portal o Mundo por Portal o Mundo
10/07/2019
em Brasil
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Professor de catequese que estuprava crianças está foragido; as vítimas são familiares do suspeito
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Após ter imagens divulgadas pela Polícia Civil do Distrito Federal, o professor de catequese José Antônio Silva, de 47 anos, suspeito de abusar sexualmente de crianças de 4 a 10 anos continua foragido. Segundo o site Metrópoles, pelo menos 12 vítimas já apresentaram denúncias, na 4ª Delegacia de Polícia (Guará), contra o homem considerado “acima de qualquer suspeita”. Todas elas são familiares de José Antônio e teriam sido abusadas em um quarto da casa dos pais do suspeito. As crianças, na época, tinham entre 4 e 10 anos.

De acordo com a polícia, além de lecionar em uma paróquia no Guará, o suspeito também dava aulas de futebol em uma escolinha da cidade. Ele praticava os crimes contra menores há mais de 20 anos.

A primeira vítima identificada pelos investigadores tem, atualmente, 33 anos e seria sobrinha de José Antônio. Segundo os relatos das vítimas à polícia, a violência sexual cessava quando os menores completavam 10 anos.

José Antônio Silva, de 47 anos, teria iniciado os abusos há mais de 25 anos – Foto: Divulgação/PCDF

O delegado adjunto da 4ª DP, Douglas Fernandes de Moura, relatou que a história veio à tona em maio deste ano, após um sobrinho, hoje com 30 anos, denunciar o catequista. “A primeira vítima compareceu à delegacia noticiando esses abusos ocorridos há algum tempo e informou que, por ser um parente, tinha medo de manchar a imagem da família. Por isso, não denunciou antes. Mas se sentiu encorajado após ver José Antônio se aproximar de seu bebê. Ficou com medo de a história se repetir”, ressaltou o investigador.

Ainda segundo a autoridade policial, José Antônio se valia da confiança que tinha dos familiares e levava as crianças para o quarto na casa dos pais, no Guará. As vítimas identificadas são, na maior parte, sobrinhos do catequista.

“Ele falava que mostraria desenhos, que eles jogariam videogame, e praticava os abusos, que variavam entre prática de sexo oral e penetração anal. Além disso, ejaculava na boca das crianças e dizia que aquilo era bom para elas crescerem fortes e saudáveis. Que era para eles aprenderem e, quando crescessem, praticar com as namoradas”, detalhou Douglas Moura.

O caso impressionou até mesmo os investigadores. “Muito chocante pela proximidade que ele tinha com as vítimas. Todos os policiais da delegacia, especializados na matéria de combate a abuso contra crianças, nunca tinham visto uma situação tão absurda como essa”, continuou o delegado da 4ª DP.

Igreja onde José Antônio lecionava lições da Bíblia – Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Das 12 vítimas até o momento identificadas, 11 são meninos e há apenas uma mulher. A delegacia tem informação de outras seis vítimas que supostamente foram abusadas por José Antônio, mas ainda não procuraram a delegacia para depor. O suspeito dava aulas de catequese na Paróquia Divino Espírito Santo, no Guará II, e também em uma escolinha de futebol.

Ainda conforme Douglas Moura, José Antônio não tinha emprego formal e nenhum histórico criminal. Revezava-se entre as atividades com as crianças e bicos de manutenção, enquanto a mulher passava o dia fora, trabalhando. “Os abusos começaram ainda quando ele morava com a mãe: levava as crianças para lá quando não havia ninguém. Depois de casado, aproveitava os momentos em que a mulher estava fora para violentar as crianças”, salientou o delegado.

Entenda o caso

Os crimes atribuídos ao professor de catequese vão além da prática de estupros contra pelo menos 20 crianças entre 4 e 10 anos de idade. Detalhes revelados pelo delegado responsável pelo caso indicam que o foragido chegou a obrigar dois irmãos a fazerem sexo oral um no outro.

Na paróquia Divino Espírito Santo, no Guará II, onde ele ensinava lições da Bíblia aos pequenos e os preparava para a primeira comunhão, o catequista era considerado uma pessoa acima de qualquer suspeita. Na visão dos paroquianos, era um homem de boa reputação e não dava indícios de ter compulsão sexual por menores. Além do trabalho no ensino religioso, ele dava aulas em uma escolinha de futebol na mesma cidade.

Paróquia Divino Espírito Santo, no Guará II – Foto: Igo Estrela/Metrópoles

José Antônio passou a vida no Guará. Morou na casa da mãe até próximo de fazer 40 anos, mas mudou-se com a mulher após se casar. Segundo o delegado que apura as denúncias, ele e a esposa estiveram juntos por mais de oito anos e estavam em fase de separação, pois ela teria descoberto os supostos abusos praticados pelo marido contra crianças, entre elas, familiares.

O suspeito não tinha emprego formal e nenhum histórico criminal. Revezava-se entre as atividades com as crianças e bicos de manutenção, enquanto a mulher passava o dia fora, trabalhando. “Os abusos começaram ainda quando ele morava com a mãe: levava as crianças para lá quando não havia ninguém. Depois de casado, aproveitava os momentos em que a mulher estava fora para violentar as crianças”, descreveu o delegado.

Penetração anal

As investigações começaram há dois meses, após uma das vítimas, hoje com 30 anos de idade, denunciar os estupros que sofreu. Antes disso, outro ex-aluno de José Antônio, também já maior de 18 anos, ameaçou fazer a denúncia. Desde então, o suspeito não é mais visto. As primeiras informações davam conta de que ele teria sido abrigado por uma irmã, mas não foi encontrado no endereço dela. “A gente trabalha com a hipótese de familiares estarem acobertando. Se isso estiver ocorrendo e for comprovado, eles podem responder criminalmente”, explicou Moura.

“Ele fazia penetração anal e os obrigava a fazer sexo oral. Chegou ao ponto de obrigar dois irmãos a fazerem sexo oral um no outro. Como os abusos aconteciam na presença de mais de uma criança, um acabou sendo testemunha da outra”, comentou a autoridade policial.

Quebra-cabeças de crianças nuas

A polícia tenta encontrar fotos e vídeos que José Antônio teria gravado enquanto praticava os estupros. Uma das vítimas contou, em depoimento, que o acusado deu de presente um quebra-cabeças com fotos de crianças nuas para os meninos. “Não encontramos essas imagens. Se ele as tinha, ocultou ou destruiu”, disse o investigador.

Os crimes de pedofilia atribuídos ao professor datam de 25 anos atrás. A vítima mais recente, no entanto, um menino de 4 anos, teria sido violentado em dezembro de 2018. Com a divulgação do caso, a PCDF acredita que mais pessoas busquem a unidade policial nos próximos dias. José Antônio é investigado por estupro de vulnerável.

Diretor do colégio Rogacionista, instituição de ensino da mesma congregação da Igreja Divino Espírito Santo, o padre Marcos De Ávila disse que José Antônio não atua mais como catequista da paróquia. “Fiquei chocado com a notícia. Muito triste e terrível esta conduta. Não tínhamos nenhum conhecimento sobre os fatos”, afirmou.

 

*Metrópoles
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