O Vaticano se prepara para um momento histórico com o início do conclave nesta quarta-feira (7), quando 133 cardeais eleitores se reunirão na Capela Sistina para escolher o próximo Papa da Igreja Católica. O processo, que segue tradições seculares, deve se estender por dois a três dias, conforme a média dos últimos dez conclaves realizados. Entre os nomes em destaque está o cardeal brasileiro Leonardo Steiner, arcebispo de Manaus, que representa a crescente importância da Amazônia no cenário eclesiástico mundial.
O ritual de eleição papal começa com um dia dedicado à oração e reflexão coletiva. A partir de quinta-feira (8), os cardeais iniciam as votações secretas, realizando até quatro escrutínios diários até alcançarem os necessários dois terços dos votos em um único candidato. O mundo acompanhará atento a chaminé da Capela Sistina, que liberará fumaça branca quando o novo pontífice for escolhido, marcando o momento do tradicional anúncio “Habemus Papam”.
Dom Leonardo Steiner surge como figura de destaque neste conclave, sendo o único representante brasileiro entre os eleitores. Seu trabalho à frente da arquidiocese de Manaus, com forte ênfase na defesa dos povos originários e na ecologia integral, o coloca como herdeiro natural do legado do Papa Francisco. Analistas vaticanistas apontam que seu perfil conciliador poderia unir as diferentes correntes da Igreja, equilibrando preocupações sociais com a doutrina tradicional.
A eleição ocorre em um momento delicado para a Igreja Católica, que busca manter sua unidade diante de desafios globais. O rápido desfecho esperado para o conclave, seguindo o padrão histórico de decisão em poucos dias, seria um sinal positivo de consenso entre os cardeais.
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