O influenciador digital Iran de Santana Alves, conhecido nacionalmente como Luva de Pedreiro, foi condenado pela Justiça a pagar mais de R$ 5 milhões ao seu ex-empresário, Allan de Jesus, em um processo movido após a ruptura conturbada da parceria entre os dois. A decisão foi proferida pelo juiz Mário Cunha Olinto Filho, da 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. A defesa de Iran, de 23 anos, ainda pode recorrer da sentença.
O processo foi iniciado em 2022, quando Allan alegou que Luva rompeu o contrato de forma unilateral e sem seguir os termos previstos em cláusula contratual, incluindo a necessidade de prévia notificação. O empresário também sustentou que investiu recursos financeiros e estruturais para alavancar a carreira do influenciador, que se tornou um fenômeno nas redes sociais com seus bordões e vídeos virais.
A ação pedia o pagamento de uma multa rescisória de R$ 5,2 milhões, mas o juiz considerou parcialmente os argumentos da defesa de Iran e reduziu o valor-base para R$ 3,25 milhões. No entanto, com as correções e juros acumulados desde junho de 2022, o montante final que Luva deverá pagar chega a R$ 5.052.986,43.
Além disso, Allan de Jesus também venceu uma ação por danos morais, recebendo uma indenização de R$ 120 mil, também sujeita a correções. O magistrado citou a exposição pública e as ameaças de morte que o empresário teria sofrido após a polêmica ganhar repercussão nacional, o que teria gerado “profunda mácula à honra”, tanto dele quanto de sua empresa, a ASJ.
Após a decisão, Allan de Jesus se pronunciou nas redes sociais, celebrando a vitória judicial com um recado direto:
“Tentaram me derrubar, mas esqueceram que no meu sobrenome tem Jesus. Os humilhados serão exaltados. […] Agora, RECEBA!”
O caso evidenciou os bastidores conturbados da fama repentina de Luva de Pedreiro, que saiu do anonimato para o estrelato com milhões de seguidores, contratos publicitários e parcerias internacionais. A relação entre criador e empresário, antes tida como promissora, terminou em ruptura pública e batalha judicial.
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