Manaus perdeu nesta segunda-feira (26), um de seus maiores ícones culturais: o sambista e compositor Paulo Onça, de 63 anos, faleceu após quase seis meses de internação. Ele foi brutalmente agredido em dezembro de 2024, em um caso que chocou a cidade.
O artista estava internado no Hospital Gentúlio Vargas desde o dia 12 de dezembro de 2024. Naquela madrugada, Paulo se envolveu em um acidente de trânsito na rua Major Gabriel, no bairro Praça 14. Após a colisão, ele foi violentamente espancado por Adeilson Duque Fonseca, conhecido como “Bacana”, que fugiu do local sem prestar socorro.
Câmeras de segurança registraram o momento da agressão. As imagens mostram o agressor desferindo socos e chutes na cabeça de Paulo, mesmo após a vítima estar caída no chão. O sambista foi socorrido e passou por cirurgia para retirada de um coágulo na cabeça. Apesar dos esforços médicos, seu estado de saúde permaneceu grave até seu falecimento.
Paulo Juvêncio de Melo Israel, conhecido como Paulo Onça, dedicou mais de 45 anos à música, sendo autor de mais de 130 composições que marcaram o carnaval amazonense e nacional. Seu legado inclui o samba-enredo “Nem Verde e Nem Rosa”, que levou a Escola de Samba Vitória Régia ao título de campeã em 1990.
A morte de Paulo foi confirmada pela esposa e filhos na tarde desta segunda-feira (26). A causa ainda não foi divulgada, assim como os locais de velório de enterro.
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