No imenso desafio de conter os incêndios florestais que assolam o Norte do Brasil, brigadistas do Ibama e do ICMBio estão se dedicando incansavelmente, operando dia e noite para combater as chamas, especialmente nos estados do Amazonas e Pará.
Há um contingente ativo de aproximadamente 300 brigadistas, divididos entre as áreas mais afetadas, como a região metropolitana de Manaus e o sul do Amazonas. No Pará, as equipes especializadas estão atuando na Reserva Extrativista Tapajós Arapiuns, além de outras localidades do estado. A presença dessas equipes é crucial para enfrentar os focos de incêndio e conter sua propagação.
Os brigadistas utilizam um arsenal de recursos, incluindo equipamentos especializados, veículos, drones e helicópteros, para monitorar e localizar os focos de incêndio que se propagam no coração da floresta. O trabalho árduo desses profissionais é uma tentativa de conter as chamas que consomem vastas extensões de áreas naturais.
As mudanças climáticas desempenham um papel significativo nesse desafio. O aumento da temperatura e a seca, influenciados pelo fenômeno El Niño, têm contribuído para um aumento significativo no número de incêndios florestais na região. Além disso, os efeitos do desmatamento ao longo dos anos nas áreas afetadas acentuam a propagação das chamas.
Diante desse cenário preocupante, o Ibama reconheceu a necessidade de reforçar suas equipes de combate. Um investimento considerável resultou no aumento do contingente de brigadistas. Atualmente, a brigada do Ibama conta com 2.100 especialistas em incêndios florestais, representando um aumento de 18% em relação ao ano anterior.
A contratação e o aumento do efetivo visam fortalecer a capacidade de resposta diante das emergências ambientais, possibilitando uma ação mais eficaz na contenção dos incêndios e na proteção das áreas naturais da região.
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