Menos de dois meses após grande repercussão nas redes sociais e na mídia, o cantor de forró Diego Damasceno foi absolvido pela Justiça da acusação de agressão contra sua ex-companheira, Kaline Milena. A decisão foi comemorada publicamente por sua advogada, Dra. Leiliane Nobrega, que usou as redes sociais para celebrar o resultado do processo nesta semana.
“Justiça foi feita. A verdade sempre prevalece”, escreveu a defensora, sem entrar em detalhes sobre os argumentos que levaram à absolvição do cantor, que chegou a ficar foragido da polícia e ameaçado por membros do Comando Vermelho após o episódio de violência.
Entenda o caso
O cantor de forró Diego foi acusado de espancar brutalmente Kaline no dia 6 de abril, em Manaus. A vítima teve três dentes quebrados e sofreu ferimentos que exigiriam cirurgia. À época, ele fugiu da cidade e chegou a enviar um áudio desesperado para Kaline, tentando justificar a agressão. A gravação, obtida pela reportagem, viralizou nas redes sociais e gerou grande comoção.
No áudio, o cantor Diego chorava e tentava responsabilizar a vítima pela situação, dizendo frases como:
“Sei que você está despedaçada… Porra, Kaline, caralho, por que a gente chegou nisso?”
“Eu também estou machucado, meu dente está quebrado. Sorte que consegui recuperar meu dente.”
“Você tinha dito que estava trabalhando o seu estresse, e faltou isso pra gente.”
O conteúdo foi amplamente criticado por internautas e especialistas em violência doméstica, que apontaram manipulação emocional, inversão de culpa e tentativa de autopromoção da imagem de vítima por parte do acusado.
Além de ser alvo da Justiça, o cantor passou a ser procurado por membros do Comando Vermelho, facção criminosa que declarou o cantor como “jurado” por meio de um comunicado interno do chamado “Conselho das Dívidas”.
Reação e desdobramentos
A absolvição do cantor causou surpresa e revolta entre internautas, principalmente pela gravidade das denúncias e pelo teor do áudio divulgado. Até o momento, o Tribunal de Justiça do Amazonas não divulgou a íntegra da decisão que inocentou o cantor. A defesa argumenta que não houve provas suficientes que sustentassem a acusação de tentativa de feminicídio ou lesão corporal grave.
Comentários sobre este post