Acusado de matar fã de Taylor Swift é preso

Anderson Henriques Brandão, condenado a 33 anos de prisão pelo assassinato do estudante Gabriel Mongenot, de 25 anos, durante a passagem da cantora Taylor Swift pelo Brasil em novembro de 2023, foi preso novamente, desta vez por ato obsceno. A detenção foi feita por agentes da Guarda Municipal do Rio de Janeiro.

Brandão foi acusado de envolvimento no homicídio ocorrido em Copacabana, zona sul do Rio, quando Gabriel, acompanhado de amigos, se preparava para assistir a um dos shows da artista norte-americana. A morte do jovem, que era fã declarado de Taylor Swift, gerou forte comoção entre o público e teve repercussão internacional.

Na ocasião, Brandão foi apontado como autor do crime e chegou a ser condenado a 33 anos de prisão. No entanto, a defesa recorreu da decisão, e a Justiça aceitou o recurso, alegando falta de provas suficientes contra ele. Com isso, Anderson foi liberado em outubro de 2024, enquanto o outro acusado no caso permaneceu preso.

Nova prisão

Já em liberdade, Brandão voltou a se envolver com a polícia. Desta vez, ele foi detido após denúncia de ato obsceno em via pública, mais uma ocorrência que se soma ao seu extenso histórico criminal, que inclui pelo menos 10 passagens anteriores pela polícia.

A nova prisão, no entanto, foi revogada em março deste ano, e ele voltou às ruas. As circunstâncias do ato obsceno não foram detalhadas pelas autoridades até o momento, mas a Guarda Municipal confirmou a ocorrência e a condução do suspeito à delegacia.

Histórico

Com a sequência de prisões e solturas, o caso de Anderson Henriques Brandão volta a levantar questionamentos sobre o sistema de justiça criminal e a reincidência de indivíduos com histórico de delitos graves.

A família de Gabriel Mongenot segue buscando justiça definitiva. O caso ainda aguarda julgamento final da apelação que absolveu Brandão, enquanto a investigação sobre os reais autores do crime continua em andamento.

Gabriel Mongenot era estudante e fã declarado de Taylor Swift. Ele havia viajado com amigos ao Rio para assistir a uma das apresentações da cantora, que ocorreram no Estádio Nilton Santos, quando foi assassinado em circunstâncias ainda cercadas de controvérsias.